Novo PAC: Governo Federal vai reduzir prazo para que S.J. Ribamar conclua obras inacabadas

A chegada do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) ao Maranhão tem gerado grandes expectativas, não apenas devido aos vultosos investimentos de aproximadamente R$ 94 bilhões, mas especialmente pela parcela destinada à retomada de obras na área da Educação.

O estado conta com 560 obras educacionais paralisadas desde 2009, abrangendo escolas, creches e quadras esportivas. Algumas iniciativas já foram retomadas após um acordo entre municípios, estado e o Governo Federal, visando aproveitar os recursos disponíveis.

No entanto, o montante de mais de R$ 600 milhões proveniente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para concluir todas as obras até o final de 2025 é visto como um desafio considerável. O prazo estabelecido é considerado curto por muitos, levando em consideração a complexidade e o histórico das obras.

Os recursos do FNDE sempre foram repassados às prefeituras, mas, segundo relatos de prefeitos, pouco avanço foi observado, seja devido à falta de projetos ou à defasagem de valores para a conclusão das obras.

Em São Luís, por exemplo, das 37 obras inicialmente previstas para financiamento pelo FNDE, 25 foram canceladas, 4 foram concluídas, 5 estão em execução, 2 em fase de licitação, e uma permanece inacabada, já repactuada com a União.

São José de Ribamar enfrenta desafios semelhantes, com apenas seis das 24 obras inicialmente fechadas com o FNDE concluídas. Seis foram canceladas, duas estão em processo de contratação da empresa vencedora da licitação, sete estão em processo licitatório, e três estão em fase anterior à licitação.

Técnicos do FNDE expressam preocupações sobre o cenário, sugerindo que, embora haja recursos disponíveis, o padrão de aplicação permanece o mesmo que resultou em obras paradas por mais de 10 anos. Resta saber se os prefeitos serão capazes de implementar abordagens diferentes desta vez e cumprir o prazo estabelecido pelo Governo Federal.

Obra se arrasta por 16 anos, torrou R$ 550 mi e precisa de mais

A obra da nova sede do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) em Brasília tem sido marcada por uma série de desafios e contratempos ao longo de seus 17 anos de andamento.

Com um investimento de R$ 550 milhões já consumidos, o projeto necessita de um aporte adicional de R$ 850 milhões para ser concluído, previsto para o final de 2030.

Desde o início, o projeto enfrentou uma série de problemas, incluindo indícios de irregularidades, rescisão de contratos e falhas no planejamento, resultando em múltiplas interrupções na construção. A obra, localizada a apenas 600 metros do Tribunal de Contas da União (TCU) em Brasília, tem um total estimado de R$ 1,4 bilhão.

Ao longo dos anos, diversos contratos relacionados à construção foram rescindidos, resultando em complicações adicionais e atrasos no cronograma. Algumas das questões levantadas incluem superfaturamento, irregularidades no pagamento por serviços não previstos, adiantamentos de pagamentos, entre outros problemas.

Além disso, o projeto teve que lidar com licitações revogadas e a necessidade de readequações no planejamento original, incluindo uma diminuição no número de andares de um dos blocos, com o objetivo de reduzir os custos totais da obra.

A recente inclusão da obra no Programa Integrado para Retomada de Obras (Destrava) em 2022 destaca os esforços em andamento para superar os desafios e retomar o progresso na construção. No entanto, até o momento da visita, não havia obras em andamento no canteiro.

A conclusão da obra está prevista para novembro de 2030, com a expectativa de que a mudança para a nova sede possa começar em fevereiro de 2031, após os processos de liberação de habite-se e a implantação de estruturas de informática.

597 obras escolares inacabadas no MA são dos governos do PT

O Maranhão, além de ser o estado brasileiro com o maior número de obras escolares inacabadas, com um total de 609 projetos em espera, 597 obras de educação foram iniciadas durante os dois primeiros mandatos de Lula (2003-2010) e os anos de governo de sua sucessora, Dilma Rousseff, até 2016, quando ocorreu o impeachment.

As obras da educação no Maranhão que estão paralisadas ou inacabadas datam desde 2007, quando Lula iniciava o segundo mandato. Entre essas, destacam-se construções escolares que nunca foram finalizadas, incluindo 22 salas de aula, seis delas em aldeias indígenas, cujo investimento estimado é de cerca de R$ 1,8 milhão. Esses projetos são agora priorizados para a conclusão, conforme os critérios do Pacto Nacional pela Retomada de Obras e Serviços de Engenharia para a Educação Básica.

Chama a atenção também o grande número de obras na área da educação que foram iniciadas e não concluídas no Maranhão no ano eleitoral de 2014. Esses projetos foram financiados por convênios com o Governo Federal e incluíram a construção, reforma e instalação de quadras esportivas em escolas de ensino infantil.

Fora do período em que Lula e Dilma ocuparam a Presidência, o levantamento do FNDE mostra que apenas 12 obras escolares permanecem paralisadas ou inacabadas no Maranhão, sendo a maioria delas a partir de 2019.

Brandão realiza entrega de importantes obras em Timon

O governador Carlos Brandão, do PSB, entregou quatro pontes no trecho do entroncamento entre a MA-040 e a BR-226, proporcionando melhorias na mobilidade entre os municípios de Timon e Matões.

Além disso, Brandão realizou e entrega de pescados para garantir segurança alimentar no feriado.

Em Timon, também houve a inauguração da Praça da Bíblia em comemoração à Semana Santa.

“Quarta-feira de muitas entregas em Timon. Aproveitamos as comemorações da Semana Santa para inaugurar a Praça da Bíblia. E ainda fortalecemos o acesso ao esporte com a entrega de quadra poliesportiva, areninha e kits esportivos”, disse o governador.

Brandão entrega obras na Região Tocantina, nesta sexta-feira (03)

O Governo do Estado realizará a entrega de obras, nesta sexta-feira (3), a partir das 8h, em cinco municípios da Região Tocantina: Imperatriz, Amarante do Maranhão, Montes Altos, São Francisco do Brejão e Açailândia.

A agenda, que contará com a presença do governador Carlos Brandão, terá início às 8h, em Imperatriz, com a entrega, para a comunidade, da revitalização do campo de futebol society e da areninha metropolitana, ambas do Parque Imperial. Também será feita a entrega do serviço de revitalização da quadra poliesportiva do Parque Independência.

No município de Amarante do Maranhão, às 10h, será realizada a entrega da nova unidade da Defensoria Pública Estadual do Maranhão (DPE-MA), que funcionará na rua Nicolau Dino, ao lado da Agência do INSS. Na oportunidade, serão entregues ainda 161 recibos de Cadastro Ambiental Rural (CAR) e de 4,5 km de pavimentação feita no Centro do Zeca, no Povoado Grotão.

Em Montes Altos, ocorre a entrega, às 11h30, da reforma da Câmara Municipal de Vereadores, localizada na Rua Quintiliano José Tavares s/n, Centro. Será feita também a entrega da implantação de Sistema Simplificado de Abastecimento de Água (SSAA) no povoado Novo Horizonte.

Em São Francisco do Brejão, às 15h30, o governador Carlos Brandão entrega o serviço de ampliação do Hospital Municipal e inaugura o Estádio Municipal Cruzadão, que contou com serviços de construção da arquibancada e vestiário e com a reforma completa do espaço.

Por fim, às 18h, em Açailândia, ocorre o lançamento da pedra fundamental do Instituto Aço Verde do Brasil (AVB), uma siderúrgica que será implantada naquele município.

Brandão realiza vistorias em obras e visita a 48° Exposição Agropecuária em Codó

O governador Carlos Brandão (PSB) esteve ontem na cidade de Codó em vistoria da reforma de ampliação do Mercado Municipal.

Na ocasião, Brandão também acompanhou as obras de pavimentação asfáltica nas vias urbanas do município.

O governador também aproveitou para almoçar e visitar o Parque de Exposição, onde está acontecendo a 48° Exposição Agropecuária de Codó.

“Vi de perto tudo! Grande espaço de movimentação econômica e aprendizado para o setor, que conta com o apoio do nosso Governo”, disse Brandão.

Conclusão de obra da ponte Central-Bequimão é prioridade no governo Carlos Brandão

“Para mim, é uma das obras prioritárias. Nós vamos concluí-la rapidamente”.

Essas foram as palavras do governador Carlos Brandão (PSB) durante entrevista ao titular do blog Matias Marinho e outros ontem no Palácio dos Leões

Questionado sobre a conclusão da obra da ponte Central-Bequimão, que ainda está sem acessos adequados e foi inaugurada no último dia do governo Flávio Dino (PSB), Carlos Brandão foi enfático:

“É uma prioridade do governo, porque é a obra mais importante da Baixada Maranhense. Então, nós vamos concluir, com recursos do Tesouro Estadual, de empréstimo, de qualquer forma, não porque foi uma obra que o governador Flávio Dino começou, mas porque a obra é muito importante”, afirmou o governador.

Na próxima terça-feira (12), o novo secretário de Infraestrutura, Aparício Bandeira, vai fazer uma visita in loco à ponte.

Morre o ex-secretário de Obras de São José de Ribamar, Hilário Ferreira

Faleceu na madrugada desta segunda-feira (02), o ex-secretário de Obras de São José de Ribamar, Hilário Ferreira Filho, ao 69 anos.

Engenheiro Civil, Hilário foi também secretário adjunto na Secretaria de Estado de Infraestrutura do Estado no Governo Roseana Sarney.

Ele assumiu a secretaria de Obras de São José de Ribamar atendendo ao convite do ex-prefeito Luis Fernando, onde permaneceu até o fim da gestão.

De acordo com familiares, Hilário vinha sofrendo diversos problemas de saúde e no final do ano teve sua situação agravada.

Prefeito de Cantanhede constrói 400 metros de muro por mais de R$ 300 mil. Pense num muro caro?!

A “Faraônica” obra contratada por preço altíssimo, e que ainda custou o dobro no final

Uma pequena obra incluindo 400 metros de muro e mais algumas pequenas intervenções infraestruturias vem chamando a atenção da população do municipio de Cantanhede, distante 154 km da capital, cuja prefeitura é comandada pelo pelo prefeito José Martinho, mais conhecido como Kabão.

Inicialmente orçada em R$ 149.155,20, a obra acabou custando um pouco mais do que o dobro desse valor para a construção de uma estrutura conhecida por latada de mais ou menos 20 m x 10 m, com 10 colunas de concreto, travessas de ferro e telhas de amianto; uma rampa baixa de lavagem de carro e mais ou menos 400 metros de muro, com 2 metros de altura, sendo somente uma lateral e frente rebocadas.

De acordo com o que apurou o blog, o maravilhoso negócio para o empreiteiiro e péssimo para a cofres do município estaria relacionado ao cumprimento de acordos envolvendo o pagamento por decisões judiciais pró-Kabão, via escritório ligado a um desembardor.

No Portal da Transparência, o pagamento pelos serviços à empresa Terraplanec, Terraplanagem Engenharia e Construções aparece em três etapas: 10 de junho de 2021, no valor de R$ 161.388,21, no dia 22 de julho de 2021, no valor de R$ 104.737,69 e no dia 06 de agosto de 2021, no valor de R$ 53.185,21, totalizando 100% do valor do contrato, ou seja, R$ 319.311,11.

O suposto superfaturamento chega a ultrapassar 100 %, ou seja, de 319.311,11, R$ 170.155,71.

O blog tentou entrar em contato com o prefeito para ouví-lo sobre essa “faraônica” obra, mas não obteve resposta.